Em Votorantim, furtos de veículos predominam

29 janeiro 2014
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Tipo de crime cresceu 70,1% na cidade, acompanhado de aumentos nos roubos de veículos e tráfico de drogas

sigOs furtos de veículos aumentaram 70,1% em Votorantim no ano passado, em comparação com o ano de 2012. O roubo de veículos e o tráfico de drogas foram outros índices de criminalidade que registraram crescimento, de 39,3% e 37,7%, respectivamente, entre os anos de 2012 e 2013. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) e foram divulgados ontem. Já os índices de homicídios, roubos e furtos tiveram queda no município, em 37,5%, 17,7% e 8,9%, respectivamente.
Somente no ano passado, 177 casos de furto de veículos foram registrados em Votorantim. No ano de 2012, foram 104 episódios. O vereador João Soares Queiroz (PT) fez parte desta estatística no ano passado. No dia 8 de dezembro, em plena luz do dia, ele e sua esposa pararam o carro, Gol, na região central, nas proximidades da Praça de Eventos Lecy de Campos, para assistir à missa campal em comemoração ao aniversário de Votorantim. “Paramos o carro lá 8h30 e quando voltamos, por volta das 9h30, já tinham levado o carro.”

Ele disse que naquele dia a praça estava lotada, inclusive com policiamento e que o carro foi furtado mesmo assim. Queiroz recebeu esses dias uma multa de radar praticada em São Paulo, infração cometida cinco dias após o furto do veículo. “Mandei para São Paulo a cópia do boletim de ocorrência do furto do veículo e também a cópia de entrada no seguro.”
Outra pessoa que passou pela mesma situação foi a moradora do Rio Acima, Gisele Soares. Em dezembro sua motocicleta foi furtada no estacionamento do ginásio do Cermag. “Foi muito rápido, coisa de segundos e o cara saiu sem capacete.” Ela inclusive teve outra moto furtada, no portão de sua casa, há seis anos. Nos dois casos ela fez boletim de ocorrência e não soube do paradeiro das motocicletas.

No caso dos roubos de veículos, houve aumento de 39,3%, com 46 casos em 2013, contra 33 em 2012. O número de tráfico de drogas teve crescimento de 37,7%, 98 casos em 2012 e 135 casos no ano passado.

Quedas
Os casos de homicídio (assassinato) caíram em 37,5%, com 16 mortes em 2012 e 10 no ano passado. Os roubos tiveram queda de 17,7%, com 315 em 2012 e 259 em 2013. Já o crime de furto apresentou 958 casos em 2012 e 872 em 2013, redução de 8,9%.

SIG

O delegado do Setor de Investigações Gerais de Votorantim (SIG), José Manuel Martins, explicou que os casos de furtos e roubos de veículos tiveram crescimento em todo país e que em Votorantim não foi diferente. De acordo com ele, o aumento acentuado da frota de veículos e o golpe do seguro contribuem com o aumento destas práticas. “Da mesma proporção do aumento do furto de veículo, houve também a proporção do encontro do veículo.”

Ele acredita que o número de furtos e roubos de veículos vai cair em 2014 por causa da Lei do Desmanche, sancionada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no dia 2 de fevereiro. De acordo com ele, a lei obriga que os desmanches de veículos sejam credenciados no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e na Secretaria da Fazenda. Somente empresas credenciadas poderão revender peças ao consumidor final. Além disso, explicou o delegado, todas as peças dos carros devem ser identificadas (com o número do chassi do veículo).

De acordo com dados da SSP, em 2013 foram recuperados em Votorantim 83 veículos. A área do 3º DP, nas imediações do shopping, Parque Bela Vista e Jardim Paraíso, é a que tem o maior número de casos de furto de veículos na cidade.
Já sobre o tráfico de drogas, Martins disse que não houve aumento e sim crescimento da atuação da polícia em coibir este crime. “O tráfico aumentou as prisões e a eficiência da polícia em combater. Já que o tráfico não dá pra saber se está mais ou menos.”
O delegado explicou que o retorno das atividades do Setor de Investigações Gerais de Votorantim (SIG) contribuiu com a redução de crimes, como por exemplo no caso específico dos homicídios. De acordo com ele, o SIG começou a fazer diligências específicas onde havia criminalidade maior, como agressão ou perturbação de sossego, principalmente em bares sem a licença de funcionamento da Prefeitura. “Oficiamos a Prefeitura e houve o fechamento desses botecos irregulares. Diminuindo esses pontos, automaticamente está diminuindo, e foi um trabalho da inteligência.” O SIG ficou inativo quase dez anos e voltou a funcionar há seis meses.

Por: Wilson Gonçalves Júniorwww.cruzeirodosul.inf.br

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